Estamos já na segunda metade do nosso mandato. Chegados aqui, temos consciência de que estamos a dar passos sólidos na concretização de alguns projectos de desenvolvimento da nossa terra, há longo tempo ansiados e esperados e na promoção do bem estar da população. Com os pés bem assentes na terra e com grande sentido das responsabilidades, temos gerido da forma que nos parece mais adequada os escassos recursos financeiros de que dispomos. Sem utopias e sem fazer castelos no ar, temos sobretudo apostado nas pessoas e nas respostas aos seus justos anseios, podendo destacar, neste contexto, a gratuitidade dos atestados, as acções de convívio e o forte e continuado estímulo e apoio às instituições da freguesia.No entanto, consideramos que muito ainda há a fazer e sabemos claramente o que tem de ser feito. A nossa longa vida política tem-nos ensinado duramente a distinguir entre os desejos e a realidade e a não embarcar no canto das sereias.Porém, subsiste uma questão, para nós, decisiva: a renda do actual parque eólico e a divergência com a Câmara Municipal. Desde o primeiro momento, foi nossa intenção e predisposição negociar politicamente, com transparência, lealdade e verdade, com a Câmara Municipal, o actual e o anterior presidente.Após meses de reuniões improdutivas e diálogo estéril ficou claro para a Junta que não há vontade política de chegar a acordo. Deste modo, certos da razão que nos assiste, decidimos colocar o assunto em tribunal, única forma de resolução do problema.
Presidente da Junta de Freguesia